quinta-feira, 21 de junho de 2012

Capa feita para a Revista Controle Social da Gestão Pública

terça-feira, 27 de março de 2012

Design: não são os olhos, é o cérebro que vê...



Mesmo em uma mídia composta basicamente por textos, a linguagem gráfica se faz necessária. É ela a responsável pela perfeita comunicação entre o conteúdo da mensagem e seu público.Marcos Nähr
As várias etapas da construção de uma imagem visual já vem sendo estudadas há algum tempo por psicólogos e sua opinião é unânime: a visão não é uma percepção que ocorre por inércia, uma recepção de objetos e formas exteriores que se impõe em bloco a células visuais passivas.
O sistema que capta os fótons é necessário, sem dúvida, mas ele é insuficiente para induzir uma imagem das coisas que nos cercam. Para completar o processo é necessário uma atividade cerebral que transforme as informações implícitas em informações explícitas, um processo que converta descargas elétricas em imagens coerentes.
Os objetos e formas não chegam até nós como tais, são reconhecidos e reconstruídos por nosso cérebro, dotado de capacidade de análise, de síntese e de hierarquização. Não é o olho, mas sim o cérebro que vê.
Mas como o cérebro constrói uma imagem, a imagem daquilo que acredita estar ali, mas não está realmente?
Neste processo estão aparentemente envolvidas duas etapas. De um lado uma interpretação simbólica, que vai evoluindo em níveis cada vez mais complexos, de outro uma comparação ao que se entende como realidade.
A imagem global é construída em etapas sucessivas em direção a um nível cada vez mais alto de integração que proporciona uma imagem visual completa.
Uma sensação, uma simbolização, uma comparação, uma percepção e novas simbolizações em escala cada vez mais complexa. Estas são as principais etapas da atividade cerebral envolvida na criação da imagem. Nesta integração efetuada em bloco, conta mais o conjunto do que os detalhes que o constróem.
A nossa visão implica funções de análise, de reconhecimento e de reintegração num quadro familiar.
Esta comunicação sinestésica e subliminar que chega até nossos olhos através de cores, tipos, formas gráficas e estilos pode ser chamada de design invisível.
Esta linguagem explicitamente gráfica do design invisível pode ser considerada um dos objetos principais de construção e transmissão de uma mensagem.
É por isto que mesmo em uma mídia composta basicamente por textos, a linguagem gráfica se faz necessária. É ela que será responsável pela perfeita comunicação entre o conteúdo da mensagem e seu público. 

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Concurso Cultural - O que ser Nutricionista Representa


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O Concurso se destina a profissionais e estudantes da área de nutrição e afins, e tem como finalidade "descobrir" o que representa ser nutricionista?

Os participantes deverão enviar uma foto, imagem ou frase que represente o que é ser Nutricionista.

as três melhores "mensagens ou foto" serão classificadas para a final que na qual por meio de votação será conhecida a mensagem campeã.

A participação é gratuita bastando que o participante faça parte do grupo denominado Concurso Cultural - O que representa ser Nutricionista.

Como prêmio o vencedor do concurso ganhará a criação e impressão de mil cartões personalizado com arte a ser produzida pela BY Comunicação e Design.

As inscrições se encerram no dia 31 de março de 2012 e a fase final acontecerá no decorrer do mês de abril de 2012.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Como Ser um Designer... e Como Anda o Design...



O que se entende por Desenho Industrial ou "design"? É o planejamento e o desenho de objetos úteis a serem produzidos industrialmente, levando-se em conta a função, a forma, a beleza em relação ao homem. É comunicar, de maneira clara e eficiente e, por que não, bela, uma mensagem, transmitindo conceitos visualmente, por meio de signos visuais, códigos cromáticos, enfim, uma série de recursos que unem a arte, a ciência, a psicologia, a semiótica, a tecnologia...enfim, uma série de disciplinas do conhecimento humano.
O design se manifesta, principalmente, através de duas qualidades: funcionalidade e estilo. As pessoas sempre associam design ao bom gosto, a algo bem feito. Os melhores recursos que temos para descobrir o design são os nossos sentidos, principalmente os da visão e do tato, empregados no uso do produto ou serviço.

Desse modo, procure apreender, de maneira sensível, tudo aquilo que rodeia o ser humano, já que o designer emprega, embora com finalidades diversas, meios específicos para atingir o homem, seja através da comunicação visual ou através da funcionalidade dos objetos. Tal fato faz com que designer tenha oportunidade para um melhor desempenho profissional, se apresentar aptidões de natureza intelectual como raciocínio abstrato, raciocínio espacial, senso artístico, criatividade e espírito de observação. Assim como para o Programador Visual, essas características são necessárias ao Desenhista Industrial de Produto. 

Para ambas as habilitações são necessárias uma boa dose de criatividade, imaginação e muita pesquisa e informação. Entre outros requisitos, o interessado deve dominar o inglês, a informática e conhecer outros idiomas para absorver informações de publicações da área. Também é preciso ser sensível a informações visuais, presentes nas áreas da fotografia, cinema e artes plásticas.

O designer deve ter bastante criatividade, método, disciplina e conhecimento técnico e cultural. Quanto mais se estuda o meio de atuação da área onde ele pretende atuar e se exercita a observação e o olhar crítico, mais recursos se têm para gerar uma solução. Não são necessários grandes conhecimentos de desenho, ao contrário do que muitos pensam. É preciso que se saiba representar e expressar graficamente uma idéia. Como advento de computadores, gerar uma imagem ou ilustração não exige tanta habilidade manual do designer.
O fato de que o trabalho do Desenhista Industrial implica constantes reajustamentos a situações novas, originadas muitas vezes da evolução tecnológica, exige que o profissional apresente como traços de personalidade, boa sociabilidade e dinamismo.
E como anda o campo de trabalho para ambas as áreas de atuação?
Indústrias de todo tipo, desde a automobilística até a de brinquedos, contratam o designer industrial. Outro setor com boa oferta de trabalho é o têxtil. Na área de programação visual cresce a procura por criadores de sites para a internet. Também existe campo para profissionais que desenvolvem projetos de identidade corporativa, criando desde o logotipo da empresa até o uniforme dos funcionários, folders, cartazes, etc.
Atualmente há mais oportunidades no ramo da programação visual devido à constante crise econômica brasileira que, aliada ao posicionamento da indústria nacional, dificulta o desenvolvimento de projetos industriais. A fabricação de objetos de design requer investimentos altos e as indústrias não estão com fôlego para isso. Assim, o grande desafio do profissional é conscientizar o empresário de que um objeto sem design é um produto de risco. O design agrega valor ao produto em termos de estética, ergonomia, conforto e funcionalidade, além de ser um elemento muito importante na racionalização da produção. O designer, no contexto do mercado globalizado, deve estar apto a atuar com visão estratégica, contribuindo para aumentar a competitividade do produto brasileiro. A indústria brasileira, por exemplo, busca ampliar seu mercado interno e conquistar o externo. Para que ela possa se colocar em condições de disputar o mercado de consumo com indústrias estrangeiras, faz-se imprescindível que focalize sua atenção na racionalização da produção e conseqüente redução do custo de seus produtos.
Ainda assim, alguns setores conseguem sobreviver a esse momento desfavorável: movelaria, eletrodomésticos, jóias e calçados. O setor de móveis é um dos que mais requisitam o designer de produto.
O Design é uma área que absorve as novidades da informática, mas está em constante renovação. O profissional encontra espaço no mercado de trabalho especialmente nas áreas gráfica e editorial, em produtoras de vídeo e áudio, empresas de informática, de multimídia.
Nos últimos anos, novas modalidades de design tem sido inseridas no cenário profissional tais como o design ambiental, que procura reduzir o impacto causado pela produção em escala industrial sobre o meio ambiente, promovendo a utilização de materiais alternativos, a combinação de diferentes matérias-primas e evitando o desperdício; o design cênico, que projeta palcos para teatro, música, balé, cenários para cinema e produções de TV; o webdesign, que projeta websites e apresentações gráficas para a Internet; o design de vitrines, cujo trabalho é aplicado nas lojas, melhorando a exposição dos produtos, atraindo consumidores e facilitando as vendas. Há ainda o design de jóias e o design de interfaces, que projeta as telas de programas de computador.
O design se manifesta, principalmente, através de duas qualidades: funcionalidade e estilo. As pessoas sempre associam design ao bom gosto, a algo bem feito. Os melhores recursos que temos para descobrir o design são os nossos sentidos, principalmente os da visão e do tato, empregados no uso do produto ou serviço.
O salário inicial desse profissional varia entre R$ 800 e R$ 1,5 mil. Porém o curso possui disciplinas que apontam alternativas para o designer empreendedor montar seu próprio negócio.
Para isso, é preciso acreditar em si, batalhar e perseverar.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Como amar e continuar amando o que você faz


Se você ama fazer algo, seu trabalho será muito mais agradável. Agora, se você faz uma tarefa que não te apetece ou não te inspira, você acaba fazendo esta tarefa vagarosamente, e seu dia parece acabar muito mais rápido. Então, como amar (e, mais importante, como continuar amando) o que você faz?


Motivação é um fator determinante, e sem ele o seu dia torna-se lento e ineficiente.
Todo dia gastamos tempo fazendo tarefas que odiamos, as vezes necessariamente, outras não. Reduzindo a quantia destas tarefas, podemos gastar mais tempo fazendo algo que amamos. E fazendo isto, conseguimos trabalhar bastante sem ficar aquele sentimento de “Argh…trabalho…”.
Mas como descobrimos o que nos deixa motivado? Não é o que nos dá maior retorno financeiro ou mais clientes, e nem sempre é algo que fazemos bem. Qual a tarefa que você faz quando não tem o que fazer, que você não precisa ser forçado a fazer? Qual tarefa te deixa acordado até tarde da noite sem você notar? Isso é provavelmente o que você ama e o resultado que você procura é a sua motivação.

O perigo da rotina

O que mais gera aquele desgosto pelo seu trabalho é a rotina. Você sabe que precisa chegar no escritório todo dias as 8 da manhã, responder emails longos e chatos, almoçar ao meio-dia, responder mais emails chatos, codificar aquele site que é igual aos outros milhares que você já codificou, precisa tirar inspiração do nada para fazer um job e de noite você volta pra casa lembrando que você tinha tarefas pendentes que não fez hoje. 

Com o passar do tempo, essa rotina enche o saco.
O maior problema de trabalhar para uma empresa que não entende o que é ser designer é justamente não poder fugir muito desta rotina. Pra isso, precisamos usar nosso tempo livre. E se você nota que suas noites e finais de semana estão cada vez mais dedicadas ao trabalho que seu chefe te passou, talvez esteja na hora de procurar outro emprego.
Alguns escritórios criativos são bem mais liberais; você tem um determinado número de horas que precisa trabalhar semanalmente (ou seja, você pode faltar algumas horas de um dia desde que recupere em outro), tem acesso a diversões não relacionadas ao trabalho durante o horário de trabalho (vídeo-games, esportes ou exercícios em conjunto, etc) ou até mesmo pode ficar em casa e trabalhar de lá no dia que você não quiser sair. Isto ajuda muito a continuar amando o que você faz.

Mas voltando ao primeiro exemplo, nem sempre temos essa liberdade toda. Neste caso, procure ir ao cinema depois que sair do trabalho, passear no parque aos finais de semana ou fazer algo que você ame. Aproveite também para procurar outro emprego ;)

Procure sempre estar aprendendo

Designer tem sede por conhecimento. E se você não tem, você está na area errada.
Faça aulas, vá a palestras, leia livros ou escute podcasts de design. Faça coisas novas das quais você pode aprender algo. Tente melhorar 1% todo dia e você vai notar a diferença que isto fará no futuro próximo.

Socialize

Saia com outras pessoas que não fazem parte do seu círculo profissional. Vá a baladas, bares ou até mesmo visite aquele amigo que você não vê a algum tempo.
Escute as histórias de outras pessoas – muitas vezes, é através de histórias de trabalho de outras pessoas que você descobre que seu trabalho não é tão ruim assim. Isto serve também como motivação. Ou quem sabe você encontre outro trabalho que gostaria mais de fazer.

Dê um tempo

Seja 5 minutos, seja 5 dias, muitas vezes o que mais precisamos é de umas férias ou um tempo para estar sozinho. Viaje quando possível, nem que seja pra cidade mais próxima. Ou se você só tiver os 5 minutos, faça planos de viagem; procure destinos que você gostaria de conhecer, faça reservas, aprenda outra língua.
E se você não gosta de viajar, jogue algum jogo, leia algum blog de humor…qualquer coisa vale.
O importante é encontrar algo que te deixe animado para continuar trabalhando, algo que faça você notar o valor do seu emprego e o amor pelo que você faz. E, como já falei, se você não ama o que faz, procure outra coisa.